9 Clipes da Björk que você deveria ver


Björk é, desde o começo da carreira, uma das artistas contemporâneas mais interessantes que já surgiram no mundo da música. Aliando inovação, conceito, técnica e lirismo criou uma musicografia impressionante durante sua carreira. Sem surpresa, seus videoclipes também seguiram o mesmo caminho.

Tomei a difícil tarefa de escolher, dentre as dezenas, nove clipes que foram importantes na carreira da cantora e que você, como bom amante da música e da arte, deve assistir (se já não assistiu). Sei que listas nunca são justas, ainda mais tratando-se de uma artista tão vasta como a Björk, então você me perdoe de antemão por não ter inserido algum clipe que julgue importante. Vamos lá?


9) Human Behavior



Já em seu primeiro álbum solo, Björk mostrou ao que veio. “Human Behavior” foi single do álbum Debut, cujo lirismo trata das emoções e da natureza, sob o ponto de vista dos animais, e sua base instrumental foi criada a partir de um sample de Tom Jobim. O clipe, dirigido por Michael Gondry, tornou-se um clássico na carreira da cantora e faturou o prêmio de Vídeo Revelação na MTV e uma indicação no Grammy. Aqui, Björk inicia uma história que termina em “Wanderlust”, música do seu sexto álbum, “Volta”.

8) Hyperballad



“Hyperballad” foi um dos singles do seu renomado segundo álbum, “Post”. Aqui, Björk introduziu visualmente toda a sua capacidade para inovação, apresentando um clipe moderno e interessante para a época. Aliando-se às novas tecnologias, a cantora cria mais um clássico.

7) Jóga



“Jóga” foi single do seu fantástico terceiro álbum, "Homogenic", um dos mais importantes de sua carreira e um dos álbuns eletrônicos mais influentes da música contemporânea. Em “Jóga”, Björk homenageia a Islândia, seu país natal, e alia o peso da música clássica a um moderno remix de explosões vulcânicas, criando um instrumental marcante.

6) Bachelorette



“Bachelorette” também foi single de “Homogenic”, é um dos capítulos do argumento iniciado em “Human Behavior”. Aqui, Björk interpreta uma mulher que encontra um livro em seu jardim. Inicialmente, ao abri-lo, ele está em branco, porém passa imediatamente a escrever sua própria historia. Com uma enorme gama de referências, “Bachelorette” é um de seus clipes mais ricos e interessantes.

5) All is Full of Love



“All is Full of Love”, mais um single do “Homogenic”, é, talvez, o clipe mais importante e influente de sua carreira. Com uma carga emocional muito forte, o clipe apresenta dois robôs que se beijam apaixonadamente. É considerado um dos melhores clipes dos anos 90 e um marco na animação computadorizada. Aclamado pela crítica, o videoclipe recebeu diversos prêmios e, atualmente, encontra-se em exposição permanente no MoMA.

4) Pagan Poetry



Por outro lado, “Pagan Poetry”, single de “Vespertine”, é o seu clipe mais polêmico. Entre imagens surreais e sugestivas de relações sexuais, Björk aparece vestida no icônico vestido desenhado por Alexander McQueen mostrando seus seios. O vídeo, claro, foi banido na MTV, porém foi aclamado pela crítica pelo seu conteúdo metafórico e pela atitude corajosa da cantora.

3) Cocoon



Talvez seu videoclipe mais vanguarda, “Cocoon”, terceiro single de “Vespertine”, apresenta uma performance misteriosa e, digamos, um pouco bizarra. Björk, novamente despida, encontra-se em um ambiente minimalista rodeada por tiras vermelhas que emergem de seu corpo e a entrelaçam. Apesar da nudez, o videoclipe teve uma recepção mais amistosa da MTV.

2) Crystalline



Fruto do seu oitavo álbum, “Crystalline” apresenta elementos recorrentes na carreira da Björk, como a biologia e a geologia. O clipe, filmado em stop-motion e aliado à efeitos especiais computadorizados, mostra uma chuva de meteoros numa lua formando diversos minerais em sua superfície.

1) Black Lake



Primeiramente exibido numa exposição sobre a carreira da Björk no MoMA, “Black Lake”, single de seu último álbum (“Vulnicura”), é um de seus vídeos mais intensos. São incríveis dez minutos de uma performance dolorida através das passagens vulcânicas da Islândia. Utilizando-se mais uma vez de conceitos biológicos, ao final dos seus dez minutos de intenso sofrimento, Björk ressurge como uma borboleta livre recém-saída de seu casulo de dor. Certamente, uma experiência marcante para o espectador.

Bônus: Stonemilker



Como não poderia deixar de ter, Björk novamente se alia à modernidade e à inovação para trazer ao público o primeiro videoclipe em 360 graus, onde podemos controlar nossa visão através de uma paisagem da Islândia enquanto Björk dança e canta envolta (recomendo fortemente que assista em um smartphone). “Stonemilker”, apesar de possuir uma estética simples, já é um dos clipes mais interessantes de sua carreira.

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