Noé, Darren Aronofsky






Considerado um dos maiores filmes do ano, "Noé" traz uma nova roupagem para a história da famosa Arca, objeto de salvação para a humanidade. Quando Deus se entristeceu com a natureza má de sua criação, Ele decidiu recomeçar tudo quase do zero. Apenas um homem mantinha a bondade no coração e continuava a boa obra, Deus resolve então poupá-lo e usá-lo para dar continuidade à humanidade. Deus ordena-o que construa a arca, leve apenas sua família e um casal de cada espécie de animal.

Todos conhecem, nem que seja superficialmente, este resumo, mas Darren leva além. Como todos os filmes baseados em livros, há alterações em pontos isolados na história e por isso o filme foi considerado "com muitas heresias" por uma parte da comunidade cristã. Mas não é sobre isso que quero falar, até mesmo porque sou cristão e não vejo a necessidade de adentrar nesse ramo filme X Bíblia.

O que mais me chamou a atenção no longa foi o trailer, grandioso e com uma trilha sonora marcante, bem promissor mesmo. O elenco também é de peso, indo de Emma Watson até Russel Crowe, sem chances de se decepcionar com as atuações. A produção é gigante, milionária, quase exagerada, e a sensação do 3D só melhora.

Cada minuto de Noé é merecedor de atenção, com olhar minucioso mesmo, porque são imagens impressionantes. Os cenários são perfeitos a ponto de te fazer duvidar que foram criados em computador. É como se houvesse uma explosão de cores na tela, cenas visualmente impactantes e bem cuidadas. Uma boa sacada do diretor foi usar jogo de sombras na narração e em algumas cenas rotativas, criando uma atmosfera bem suave para contrapor as cenas mais dramáticas.

A primeira parte do filme é um pouco exaustiva, poucas cenas de impacto acontecem. A segunda parte também. Ou seja, não é um filme de grandes emoções, tem uma cena de briga aqui e outra ali, mas nada que leve o coração à boca. Tudo no filme parece ser mais emocionante pela atuação do elenco, pela MARAVILHOSA trilha sonora, com cordas, tambores, cornetas e, claro, pela sensação 3D.

A edição final ficou surpreendente. É um filme grandioso, repito, só não é IMPACTANTE ao extremo. Diferente do trabalho anterior do diretor, "Cisne negro", que nos prende do começo ao fim, "Noé" é aconselhável para quem gosta do gênero épico/drama, mas suave. Vale a pena assistir, só não é preciso assistir mais do que duas vezes.

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